Trabalhar no final de semana e feriado prolongado não é dos programas mais animadores, no entanto dá margem a diversas situações.
No domingo, por exemplo, nos poucos minutos que fiquei em frente à TV, chamou a minha atenção o uso da espetacularização da tragédia humana.
No palco do Programa do Gugu, a mãe da pequena Brenda, sequestrada em São Paulo, (entenda o caso aqui) chorava enquanto recebia presentes e revia a mãe vinda do Maranhão, tradição dos programas de auditório comandados pelo apresentador.
A crítica aqui está no uso desses meios para alavancar a audiência. Mesmo com o melhor das intenções, o programa apropriou-se de uma situação triste para fazer caridade barata.
Outro ponto desse texto miscelânico se encontra do protagonismo de São Paulo em relação ao restante do país.
Tido como centro econômico e financeiro do Brasil, o estado também pode ser enquadrado como principal polo da comunicação.
Segunda-feira, 9 de julho, feriado paulista da Revolução Constitucionalista de 1932, este jornalista recebei apenas dois releases de assessorias de comunicação: um do Rio de Janeiro e outro de Brasília.
Apesar de não haver números oficiais e confiáveis sobre a quantidade de assessorias de imprensa em São Paulo (eu e meu amigo Gabriel Duque acreditamos ter encontrado um nicho inédito no mercado de pesquisa comunicacional. Afinal quantas assessorias existem em São Paulo?) é possível afirmar que a cidade que nunca dorme é sede de inúmeras agências, já que em dias úteis normais, um jornalista, recebe em média mais de 30 releases para avaliar.
Encerro este texto de ideias vagas e divergentes com uma frase de Washington Olivetto, chairman da WMcCann: “Coragem faz parte do gesto criativo”.
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