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O Haiti no Brasil

5 maio

Por Vanessa Vieira

Haitianos no Acre - Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Haitianos no Acre – Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Milhares de pessoas de países africanos e da Ásia Ocidental abandonam seu país natal em função de problemas econômicos, políticos e de segurança. Países da União Europeia lidam diariamente com imigrantes ilegais. O Brasil está vivendo essa conjuntura no caso dos bolivianos e mais recentemente, na chegada dos haitianos no país sede da Copa do Mundo de 2014.

Há mais de uma década o Haiti vem sofrendo problemas políticos, o que acarretou na intervenção das Nações Unidas e do Brasil em 2004 na tentativa de restaurar a ordem no país. Além das questões civis, problemas como fome e epidemias se agravaram com o terremoto de 2010, cujo epicentro foi a 22 km da capital Porto Príncipe. Esse cenário fez com que os haitianos procurassem recomeçar suas vidas em um novo lugar.

No último mês houve a chegada de cerca de 500 haitianos a São Paulo. Este fato isolado não diria muita coisa, mas expõe a ponta de um iceberg. Um iceberg diplomático de dimensões intra e internacionais.

As dimensões intranacionais do iceberg referem-se ao silêncio do Governo Federal sobre a questão e à discussão entre os Governos de São Paulo e do Acre com relação ao destino desses imigrantes refugiados. O primeiro afirma não ter sido comunicado que receberia estas pessoas e o Acre diz auxiliar os haitianos ao custear sua ida a diversas cidades além de não ter mais condições para lidar com os milhares de haitianos que habitam a cidade de Brasiléia à espera de um destino definitivo.

Quanto ao aspecto internacional, o Brasil já investiu mais de R$ 2 bilhões com a Missão da ONU para Estabilização do Haiti (Minustah) e com o episódio da chegada dos haitianos a São Paulo, demonstrou não ter uma política de ajuda humanitária definida. Com sua economia emergente, sendo carro chefe do Mercosul e sediando a Copa, o Brasil se tornou o “sonho americano” mais acessível aos desamparados da América Latina.

Em tempo de eleições e propagandas partidárias, pergunte ao seu candidato das esferas federal e estadual qual é o plano para tratamento de refugiados. Depois disso, pergunte qual é o plano para os desamparados pátrios. Esse é um tema amplo, que envolve diversas pastas e as respostas certamente contribuirão para sua escolha em outubro.

* Vanessa Vieira é pós-graduanda do curso de Jornalismo Contemporâneo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A geografia do país do futebol

28 abr

clipart brasil o pais do futebolNo ano em que o principal campeonato entre nações acontece em nossos campos, 60 times lutam pelos títulos das três principais séries do futebol brasileiro. Com 20 equipes cada, os jogos vão até o final do ano.

Contando com os clubes de maior tradição em nosso país, a Série A mostra a força do eixo Centro-Sul e a pouca expressividade do Norte e Nordeste, onde muitos times ainda vivem no amadorismo.

Com 9 representantes, o Sudeste lidera a lista de regiões, seguido pelo Sul com 7 times. O Nordeste com 3 e o Centro-Oeste com 1 fecham a lista dos concorrentes ao caneco de 2014.

Já na Série B deste ano também há um equilíbrio entre as regiões. Dos 20 times que representam 11 Estados, 7 são do Sudeste, 7 do Nordeste, 3 do Centro-Oeste e 3 do Sul.

Terceira divisão do futebol brasileiro, a Série C é a categoria onde dois times paraenses – únicos representantes do Norte nas três principais séries – estão. Novamente o Sudeste com 9 representantes lidera a lista seguido pelo Nordeste com 6, o Sul com 2 e o Centro-Oeste com 1.

Assim, entre os 60 times que disputam os títulos do Brasileirão deste ano, 25 são do Sudeste, 16 do Nordeste, 12 do Sul, 5 do Centro-Oeste e 2 do Norte.

Veja os times, estados e regiões que disputam as três principais séries do futebol brasileiro:

Série A

Sudeste – São Paulo (São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos); Rio de Janeiro (Flamengo, Fluminense e Botafogo) e Minas Gerais (Cruzeiro e Atlético-MG).

Sul – Santa Catarina (Chapecoense, Criciúma, Figueirense); Rio Grande do Sul (Grêmio e Internacional) e Paraná (Atlético-PR e Curitiba).

Nordeste – Bahia (Bahia e Vitória) e Pernambuco (Sport).

Centro-Oeste – Goiás (Goiás).

Série B

Sudeste – São Paulo (Bragantino, Portuguesa, Ponte Preta e Oeste); Rio de Janeiro (Vasco) e Minas Gerais (América-MG e Boa Esporte).

Nordeste – Pernambuco (Náutico e Santa Cruz); Ceará (Ceará e Icasa); Rio Grande do Norte (América-RN e ABC) e Maranhão (Sampaio Corrêa).

Sul – Santa Catarina (Avaí e Joinville) e Paraná (Paraná).

Centro-Oeste – Goiás (Atlético-GO e Vila Nova) e Mato Grosso (Luverdense).

Série C

Sudeste – São Paulo (Mogi Mirim, São Caetano, Guarani e Guaratinguetá); Rio de Janeiro (Madureira, Macaé e Duque de Caxias) e Minas Gerais (Tupi).

Nordeste – Alagoas (ASA e CRB); Paraíba (Botafogo-PB e Treze); Ceará (Fortaleza) e Pernambuco (Salgueiro).

Sul – Rio Grande do Sul (Juventude e Caxias)

Norte – Pará (Paysandu e Água de Marabá)

Centro-Oeste – Goiás (CRAC) e Mato Grosso (Cuiabá).

 

Josi em Sochi: aprendizado ou erro de estratégia?

18 fev

Antes de começar o texto propriamente dito gostaria de esclarecer que sou um profundo admirador de nosso país e torço para que um dia possamos nos orgulhar da posição de potência olímpica.

Também vale frisar que como “defensor dos pobres e oprimidos”, acredito, sim, que assim como disse o idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, Barão Pierre de Coubetin: “O importante não é vencer, mas competir”.

Como essa pequena introdução inicio meu texto sobre a participação da brasileira Josi Santos na prova de esqui aéreo nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi na Rússia questionando se o exercício apresentado foi o melhor possível.

Claro que a situação não era a mais favorável e abalada Josi entrou na competição apenas para cumprir tabela – já que Lais Souza dona da vaga sofreu um grave acidente antes dos Jogos e não pode competir.

Ao ver o desempenho de Josi na televisão perguntei-me qual a finalidade daquela modalidade, tendo em vista a fragilidade e a falta de técnica da acrobacia desenvolvida. Naquele momento lembrei-me do notório Eric Moussambani, de Guiné-Equatorial, que nas Olimpíadas de Sydney-2000 levou exatos 1min52s72 para percorrer a prova dos 100 metros livres.

A comparar a performance de Josi com a bielorrussa Alla Tsuper, medalhista de ouro, fiquei evidente o despreparo da brasileira na competição. Apesar de saber também que para uma atleta estar representando seu país em Jogos Olímpicos já é uma grande vitória é preciso saber que precisamos lutar para mostrar o que temos de melhor para nós mesmos e para todo o mundo.

Entramos assim em uma discussão: qual o valor dos Jogos de Inverno para os atletas brasileiros? Fica claro que a disputa por medalhas – a curto prazo – soa como impossível, mas será que algum dia veremos nossa bandeira no pódio dos Jogos de Inverno?

Como bom ufanista quero acreditar que a participação de Josi – e dos demais brasileiros em Sochi – sirva como experiência e preparação para as próximas competições. Quem sabe em Pyeongchang, em 2018, Josi não consiga uma melhor performance.

O handebol no país das Olimpíadas

27 dez

A pátria de chuteiras se rendeu ao talento das mãos de Alessandra e Cia. Com a vitória de 22 a 20 sobre a Sérvia que jogava em casa e contou com o apoio de mais de 20 mil pessoas no estádio lotado de Belgrado, a seleção brasileira feminina de handebol conquistou o inédito título mundial.

Com uma campanha impecável – nove vitórias em nove jogos – o time brasileiro desbancou as favoritas seleções europeias e escreveu seu nome no panteão dos campeões mundiais.

Mas, o que representa este feito para um país como o nosso?

Ao ver a saga das brasileiras na Sérvia, lembrei-me da minha época de ensino fundamental – já faz algum tempo é verdade, rs – na qual as aulas de educação física eram divididas:  de um lado as meninas da escola se arriscavam no handebol, de outro os meninos corriam atrás da bola em busca de gols.

Como um país no qual milhares de meninas aprendem um esporte na escola não tem uma liga forte? Alguém aí sabe me dizer o nome de um time que disputa o campeonato brasileiro de handebol?

Chegamos então ao ponto deste texto. A falta de incentivo e principalmente de visibilidade – devido à falta de apoio das grandes emissoras de televisão – faz com que este esporte (que nos trouxe tantas alegrias nos últimos dias) passe despercebido pela grande multidão.

Está na hora desse nosso Brasil que quer se tornar uma potência olímpica perceber que existe um mundo além do futebol. No dia em que o handebol, o basquete, o rúgbi e tantas outras modalidades passarem a ser vistas e divulgadas, então poderemos nos orgulhar de viver em um país campeão mundial.

brasil campeao mundial handebol

Palpitão dos grupos do Mundial de 2014 – Parte 1

8 dez

Por Gabriel Duque

Todo o mundo já sabe a divisão das 32 seleções nas oito chaves para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O sorteio realizado na Costa do Sauípe, na sexta, colocou o Brasil em um grupo com bons testes, deixou a Argentina em situação tranquuila, montou o tão esperado grupo da morte com três campeões mundiais e promoveu o reencontro dos finalistas de 2010, Espanha e Holanda, logo na primeira fase.

Apesar das preocupações com os adversários, as distâncias percorridas no nosso país de dimensões continentais e o fator clima, com jogos às 13h, podem ser fundamentais na hora de definir os classificados. Espanha, Brasil, Alemanha e Argentina são vistos como favoritos ao título, mas até o pontapé inicial em 12 de junho de 2014, no Itaquerão, tudo pode mudar.

Grupo A – avançam Brasil e México

Apesar do favoritismo na chave, a seleção de Felipão terá bons testes contra a Croácia de Modric e Mandzukic – suspenso da estreia -, o sempre perigoso México com Chicarito e Peralta e Camarões de Eto’o. A equipe verde-amarela poderia ter pego rivais mais fracos no sorteio, contudo não deve ter a classificação ameaçada. O time europeu, semifinalista em 1998, tem mais qualidade técnica, mas os mexicanos, apesar de terem precisado da repescagem, têm costumeiramente avançado de fase.

modric etoo e chicarito

Grupo B – avançam Holanda e Espanha

A Espanha vem com o mesmo grupo campeão da última Copa, porém mais envelhecido. Com uma chave traiçoeira, a Fúria pode repetir a Itália de 2010, campeã da edição anterior em 2006 e eliminada na primeira fase na África do Sul. É improvável, mas não impossível, já que a Holanda vem em ótima sequência sem perder há 17 jogos e o Chile, de Vidal e Alexis Sánchez, pode surpreender.

alexis van persie e iniesta

Grupo C – avançam Colômbia e Costa do Marfim

Chave das mais equilibradas pode reservar partidas bem interessantes com times que gostam de atacar. A geração colombiana de Falcao García e James Rodríguez gera muita expectativa e a Costa do Marfim de Droba e Yaya Touré tem, enfim, tem a chance real de avançar. A Grécia de Mitroglou e o Japão de Honda e Kagawa correm por fora.

drogba, falcao garcia e honda

Grupo D – avançam Itália e Uruguai

Pela primeira vez na história das Copas que um grupo terá três campeões mundiais. A Itália de Cesare Prandelli mostra o melhor futebol do trio e conta com a experiência de Pirlo e o faro de artilheiro de Balotelli. A briga pela segunda vaga deve proporcionar um Inglaterra x Uruguai de tirar o fôlego, mas a Celeste, apoiada pela torcida brasileira e com o ótimo momento de Luis Suárez e Cavani, deve passar pelo selecionado de Rooney. A Costa Rica é a outra seleção que integra a chave.

balotelli, suarez e rooney

 

A praia deles é outra

29 set

Na última Copa das Confederações realizada no Brasil, a seleção de futebol do Taiti conquistou o público, mas em campo mostrou ser um verdadeiro saco de pancadas. Foram três derrotas com apenas um gol marcado e 24 contra.

Agora os taitianos mostraram que a praia deles é outra. No Mundial de Futebol de Areia realizado no país, o time local chegou às semifinais.

Após perder para a Rússia, a equipe foi para a disputa do bronze contra o Brasil que havia perdido para a Espanha. Após um jogo tenso que acabou empatado em 7 a 7, os taitianos levaram a disputa para os pênaltis. Perderam, mas saíram do estádio com a sensação de dever cumprido e a quarta colocação no torneio.

Na briga pelo campeonato, a Rússia mostrou sua evolução no futebol de areia e conquistou o segundo título desde que o evento passou a ser organizado pela Fifa.

Brasil X Taiti Mundial de Futebol de Areia

 

Título coloca Brasil de volta no top 10

4 jul

Por Gabriel Duque

seleção comemora titulo Copa das Confederações

Apesar de todas as críticas aos critérios adotados pelo famigerado ranking de seleções da Fifa, a queda livre do Brasil na lista foi assombrosa e mostrou preocupações. Após chegar a ocupar a 22ª colocação em junho – a sua pior posição na história, o time canarinho conseguiu uma alavancada após o título da Copa das Confederações conquistado sobre a Espanha.

Com 5 vitórias na campanha vitoriosa e mais um triunfo sobre a França em amistoso anterior ao torneio, a equipe comandada por Felipão subiu para o 9° posto, retornando ao top 10 depois de mais de um ano.No entanto, a ausência de competições oficiais e a disputa apenas de amistosos até a Copa do Mundo de 2014 podem fazer o selecionado voltar a cair.

Na ponta da tabela segue a Espanha apesar do vice-campeonato nas Confederações. A Fúria soma 1.532 pontos e está na liderança do ranking mensal desde agosto de 2011. A Alemanha continua em segundo lugar com 1.273 pontos e a Colômbia, que ultrapassou a Argentina, completam os três primeiros.

Surpresas ficam por conta da nova geração da Bélgica, que alcançou o 10° posto, e da queda da Inglaterra, que caiu para 15ª. A seleção amadora do Taiti, que veio passear no Brasil nas Confederações e levou três sacoladas, despencou para a 154ª posição.

A Copa das Confederações vai começar

15 jun

Por Gabriel Duque

Está tudo pronto para o início do evento preparatório para o Mundial de 2014. Ou melhor está quase tudo preparado para a Copa das Confederações. As prometidas obras na área de mobilidade urbana, as ampliações e reformas de aeroportos e a melhora do sistema hoteleiro, entre outros, ficou apenas no papel.

Os estádios, sim, saíram do papel, mas, mesmo assim, apresentam problemas e ainda não estão nas condições ideais. Sem esquecer as obras de entorno das nossas arenas que estão para lá de inacabadas. No entanto, será desse jeito mesmo que a competição será disputada em solo canarinho.

Brasil, Itália, México e Japão integram o grupo mais equilibrado. Já Espanha, Uruguai, Nigéria e Taiti formam a outra chave. Neymar, Balotelli, Chicarito Hernández, Kagawa, Iniesta, Luis Suárez e Obi Mikel estarão em campo para brilhar por suas equipes.

Grupo A

Selecao Brasileira Copa das Confederações

Apesar da dificuldade do grupo, Brasil e Itália são favoritos para se classificar. O novo time de Felipão tenta se acertar, superar a pressão da torcida e dos críticos e se fortalecer para o Mundial. Já a Azzurra vem com a tradição e com o vice-campeonato da Euro de 2012. O veterano goleiro Buffon, o experiente meio-campista Pirlo e o atacante polêmico Balotelli são os principais nomes.

Primeira seleção garantida na Copa do ano que vem, a equipe japonesa tenta aprontar uma zebra de conseguir avançar no grupo. Os meias Honda e Kagawa são a aposta. Além da força nipônica, os mexicanos aparecem como ameaça mais perigosa, afinal tem um bom histórico recente contra o Brasil. Carrasco do time canarinho na final das Olimpíadas de 2012 e no título da Copa das Confederações em 1999, o México tem um elenco valioso com Chicarito, Peralta e Giovani dos Santos.

Grupo B

Espanha campea Eurocopa 2012

Do outro lado, a Fúria nem precisa de apresentações. Atual bicampeã europeia e campeã mundial, a Espanha vem como principal candidata ao caneco. Apesar de não viver boa fase nas Eliminatórias Sul-Americanas, o Uruguai quer fazer valer o bom retrospecto dos últimos anos com o 4º lugar no Mundial de 2010 e o título da Copa América. A equipe tem muitos nomes conhecidos dos brasileiros como Lugano, Forlán, Lodeiro, Suárez, Arévalo Rios e Cavani.

A Nigéria viria ao Brasil para brigar com o Uruguai, mas, depois da crise no selecionado por conta da falta de pagamento de premiação, deve só fazer figuração. Para piorar, seu principal atacante, Victor Moses, se lesionou e está fora do torneio. Por fim, o Taiti, pequeno país localizado na Polinésia Francesa, está aqui apenas para fazer um golzinho e sofrer menos goleadas possíveis. Para a nação em que o futebol não é nem profissional, disputar a Copa das Confederações já é um sonho.

 

Dois Brasis

12 fev

A recente visita a exposição comemorativa pelos 350 anos dos Correios me fez atentar para um fato interessante.

A linha cronológica feita pela instituição tem a primeira parte com início em 1500 e vai até 1805.

Ou seja, mesmo com a história dos Correios no Brasil começando em 1663, a linha do tempo optou por destacar o período em que a história brasileira pode ser dividida em duas: antes de 1808 – quando nosso país era apenas um quintal português – e após esta data, conforme já falamos aqui.

Pensar que o Brasil passou três séculos excluídos do panorama mundial ajudou a entender diversas questões atuais. Mais do que isso, na ponta do lápis, nosso Brasil tem apenas 200 anos de história. Muito pouco para uma nação como a nossa.

2012 – o ano sem dono e dos recordistas – PARTE 3

31 dez

Por Gabriel Duque

Além dos destaques individuais, coletivamente 2012 também foi repleto de feitos inéditos e históricos. O Corinthians pode até ser elencado como o clube do ano, afinal conquistou pela primeira vez a Libertadores da América, passando por Vasco, Santos e Boca Juniors, e venceu o Mundial de Clubes em cima do Chelsea. Do elenco campeão, Cássio, Paulinho, Emerson e Guerrero, além do técnico Tite, foram os principais nomes.

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Ainda falando em clubes tupiniquins, o Fluminense fez um trabalho muito competente durante o Campeonato Brasileiro e faturou o tetra. O São Paulo, por sua vez, levantou a taça da Copa Sul-Americana, se tornando o segundo time brasileiro a comemorar este título. Já o Palmeiras viveu o céu e o inferno neste ano: de campeão da Copa do Brasil a rebaixado para a Série B do Brasileirão.

Na Europa, o Chelsea, apesar de perder o título mundial para o alvinegro paulista, celebrou a conquista inédita da Liga dos Campeões com a classificação emocionante contra o Barcelona e uma final de tirar o fôlego diante do Bayern de Munique. Destaque para o marfinense Drogba.

Mas, se o Barcelona não levantou nenhum caneco na temporada, a seleção da Espanha com a base do time catalão faturou mais um torneio. Iniesta, Xavi e companhia foram campeões da Eurocopa e a Fúria virou a primeira equipe a vencer duas competições continentais e a Copa do Mundo em sequência.

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Para fechar o ano coletivo, o futsal brasileiro brilhou. Mesmo com paralisia facial, Falcão ajudou o time canarinho a ir avançando de fase e chegar ao título do Mundial sobre a Espanha.

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