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Tempos modernos: será o fim da burocracia do papel?

6 fev

papel clipartNão, caros amigos leitores, este nosso espaço não se tornou um blog de tecnologia. Reconheço que o tema foi pauta dos últimos posts, mas tudo não passou de uma mera coincidência do destino.

Recentemente dois fatos chamaram minha atenção. Um amigo foi contratado por um grande banco nacional e todo seu processo de admissão aconteceu via on-line. Após a série de entrevistas, todos os documentos foram digitalizados e enviados via e-mail.

Ou seja, toda aquela parafernália de papel se perdeu. Agora está tudo na memória dos servidores dos computadores.

Outro acontecimento que motivou este texto, foi o fato da Fuvest realizar as matrículas dos aprovados do vestibular deste ano pela internet, também sem a necessidade de papéis.

Como se vê, na sociedade que se acostumou com os e-books e a vida virtual, as folhas feitas de celulose vão perdendo cada vez mais espaço.

A tecnologia nossa de cada dia – Parte 2

5 fev

Este texto foi escrito para a aula de Jornalismo Cultural, ministrada pelo professor Renato Modernell, no curso de pós-graduação em Jornalismo Contemporâneo do Mackenzie. Por se tratar de um texto longo, será publicado em duas partes.

O medo tomava conta de Diego, mas a opção de ficar em casa e esperar a solução do problema não era a mais viável. Ele tomou coragem, pegou seu antigo bloquinho de notas empoeirado e saiu às ruas.

Não sabia por onde começar, afinal de contas não tinha o buscador da internet para encontrar telefones e endereços que poderiam ser úteis.

Lembrou de um antigo professor de teoria da comunicação da faculdade que certamente poderia ajudá-lo e decidiu procurá-lo para tentar entender o que estava acontecendo e como poderia sair daquela situação.

Ao chegar na casa do professor, Diego foi logo entrando. Avesso à tecnologia, o velho mestre nem havia notado o pandemônio que estava acontecendo na cidade devido à falta de comunicações e estranhou a chegada daquele rapaz que mal prestava atenção em suas aulas.

Após alguns minutos de conversa, Diego finalmente sabia que havia escolhido a pessoa certa. Sob um lençol empoeirado, estava um velho rádio amador que o professor pôs logo a funcionar com uma bateria de carro.

Na mesma frequência, um velho amigo do departamento de comunicações instalado na capital do país explicou ao professor que as autoridades competentes tentavam a todo custo tentar solucionar o problema, mas que o ataque havia sido bem orquestrado e não havia previsão de retorno à normalidade.

Diego então tomou o rádio da mão do professor, se apresentou e pediu para falar com o responsável pela operação. Após alguns momentos de conversa, Diego conseguiu entender o que estava acontecendo e em um start encontrou o fato que causou o problema.

A ideia de Diego foi o ponto que a equipe precisava para solucionar o caos. Em pouco tempo, todas as comunicações foram restabelecidas e Diego pode então entender que a tecnologia é necessária, mas nada substitui o contato humano.

A tecnologia nossa de cada dia – Parte I

4 fev

Este texto foi escrito para a aula de Jornalismo Cultural, ministrada pelo professor Renato Modernell, no curso de pós-graduação em Jornalismo Contemporâneo do Mackenzie. Por se tratar de um texto longo, será publicado em duas partes.

computador 2O profissional da comunicação do século XXI está cada vez mais dependente da tecnologia. O simples fato de faltar energia elétrica ou uma falha em algum sistema compromete o bom desenvolvimento do trabalho.

O jornalista atual não consegue realizar sua função sem que haja um computar conectado à internet. Isto é um fato que vem se agravando com o passar dos anos.

A evolução tecnológica quebrou paradigmas, derrubou barreiras, aproximou povos e tornou tudo mais rápido e ágil. A notícia é veiculada em tempo real, enquanto acontece. E esse novo panorama vem modificando o modo de viver de muitas pessoas.

Neste contexto vive Diego, o personagem de nossa história. Formada em jornalismo, Diego trabalha como redator da página de tecnologia de um grande portal de internet do país.

Vive e respira as tendências em gadgets e as novas apostas do mercado para o futuro. Sua primeira ação ao abrir os olhos pela manhã é pegar o smartphone e checar a caixa de e-mails, para ver se não aconteceu algo surpreendente durante a madrugada. Nestes três anos em que realiza este ritual, nunca aconteceu nada de extraordinário.

Viciado em internet, Diego liga o computador assim que termina de fazer sua higiene pessoal matutina – nem para tomar café da manhã ele desgruda do notebook – checa o e-mail novamente, abre as principais páginas sobre tecnologia e inicia o seu dia de trabalho.

Receoso, o internauta tem duas maneiras de ficar 24 horas conectado. Caso o sistema de banda larga de sua residência venha a falhar, ele pode contar com o modem 3G que já fica pré-instalado no computador.

A manhã daquela terça-feira parecia normal como todas as outras. Diego já havia feito tudo aquilo que estava acostumado e já estava em frente ao seu computador buscando informações para sua coluna.

De repente, a energia elétrica acabou. Como a bateria do notebook era de última geração, Diego nem se preocupou pois havia carga suficiente para um dia inteiro de trabalho. A questão da internet também estava resolvida. O modem 3G forneceria a tão necessária internet naquele dia.

Mas algo estranho estava acontecendo e mesmo precavido contra todos os infortúnios, Diego ficou sem conexão com a internet.

Naquele momento, a dependência tomou conta do corpo de Diego e tal qual um viciado ele começou a ter calafrios. Não entendia o que estava acontecendo, pois mesmo sem energia já havia trabalhado normalmente em outros dias.

Com muito custo, conseguiu sintonizar através do rádio de sua avó uma emissora AM que estava escondida do dial. Naquele momento, a única fonte de informação de Diego, o rádio transmitia notícias nada agradáveis.

Um atentado cibernético derrubara todas as comunicações no país. Emissoras de rádio e televisão, portais de internet, telefones estavam simplesmente fora do ar.

A própria emissora só conseguia chegar às poucas residências, pois seu transmissor de pequena potência estava fora do alcance dos responsáveis pelo ataque.

A esta altura desesperado e atônito com a situação, Diego tinha uma nova experiência em sua vida: como lidar com o mundo off line? Como sair de casa e ir em busca das informações?

Cursos de Férias da UnG – Verão 2014

10 dez

ung cursos de ferias

Para quem gosta de passar as férias se aperfeiçoando e buscando mais conhecimento, a UnG (Universidade de Guarulhos) abriu as inscrições para os cursos de férias no 1º semestre de 2014.

Quem fizer a inscrição até dia 18/12 paga o valor promocional de R$ 20,00. Já quem optar por fazer a inscrição entre os dias 19/12 e 05/01/14 paga R$ 30,00.

Com mais de 290 opções de atividades, os cursos abordam as devidas áreas do conhecimento como: Administração, Arte e Cultura, Biologia, Comunicação, Direito, Educação, Gastronomia e Tecnologia.

Na área de comunicação destaque para Oficina de Crítica de Cinema, Oficina de Texto para Teatro, Produção de Roteiro para Cinema e Produção de Roteiro para TV que serão ministrados no campus Guarulhos-Centro.

Redes Sociais – Ministrada pelo professor Michel Camporeze Téer, a Oficina de Marketing aplicado a Redes Sociais está marcada para o dia 25 de janeiro, sábado, das 8h às 17h, também no campus Guarulhos-Centro.

“O principal valor do curso é contextualizar o que é uma rede social e como as marcas e profissionais de marketing podem fazer para atuar nesse cenário que muda constantemente. Essa disciplina não é ensinada nas salas de aula e quando são abordadas é vista com padrões pouco práticos. Para atuar nesse universo é importante ter uma visão do mundo digital e todas as suas possibilidades. É importante entender o valor da reputação on-line e saber os impactos desse ativo no ambiente digital para que consequentemente você tenha lucro no mundo real,” explica Michel.

São Paulo – A UnG tem um campus na capital, instalado no Shopping Light, no centro, onde haverá cursos de revisão de texto e assessoria de imprensa, entre outros.

Para saber mais informações, datas e horários, acesse o site.

Outros tempos – 2

19 jul

Depois de falar sobre a popularização dos smartphones e da evolução da internet móvel neste post, lembrei-me de outra ferramenta que tem ajudado na vida de muitas pessoas – principalmente os universitários: a pesquisa via Google Docs.

Na época da Universidade, durante a disciplina de Pesquisa, eu e meu grupo precisávamos entrevistar mais de 250 pessoas de uma amostra para a pesquisa quantitativa.

Após muito trabalho, entrevistarmos um a um e partimos para a segunda parte da epopeia: tabular todas as informações para alcançarmos os dados desejados.

Atualmente com o sistema via internet, o processo foi amplamente facilitado: basta montar um questionário e enviar para o maior número possível de pessoas, para depois agrupar os dados automaticamente.

Novamente a evolução da tecnologia serve para apontar novos caminhos e diminuir trabalhos que muitas vezes eram exaustivos.

Outros tempos

15 jul

mao smartphoneNa minha época de cursinho – entre 2004 e 2005 – frequentei inúmeras feiras de estudante. Quem já foi a eventos desse tipo sabe que os expositores gostam de ‘entreter’ os participantes com joguinhos e brincadeiras, sendo que os testes sempre fizeram muito sucesso.

Certa vez ao participar de um evento do gênero, fui apresentado a dois desafios que me perseguiram por anos: “Diga cinco nomes de mulheres que acabem com a letra O” e “Cinco homens cujos nomes acabam com a letra A”.

Durante muito tempo busquei encontrar a resposta para estas charadas e nunca consegui êxito.

Ao comentar o assunto no trabalho, em poucos minutos encontramos as respostas e ainda outros exemplos. Como? Acessando a internet.

Por esta razão, defendo a tese de que esta brincadeira não faria tanto sucesso nos dias de hoje. Com o advento da tecnologia e a popularização de smartphones e internet móvel nos últimos anos, todas as informações da rede estão, literalmente, na palma de nossas mãos.

Está cada vez mais fácil encontrar soluções para dilemas dos mais simples aos mais complicados.

E você sabe me falar cinco nomes de mulheres que acabam com a letra O e cinco homens cujos nomes acabam com a letra A, sem consultar o Google?

Cursos de Férias da UnG: Inverno 2013

17 jun

ungNesta segunda-feira, 17, a UnG abriu inscrições para os cursos de inverno da instituição. Quem fizer a matrícula até o dia 24 paga o valor de investimento de R$ 20,00. Depois, o valor sobe para R$ 30,00 até dia 05 de julho.

Serão oferecidas 376 opções de cursos em diversas áreas do conhecimento como: Administração, Arte e Cultura, Biologia, Comunicação, Direito, Educação, Gastronomia, Saúde e Tecnologia.

Novamente, destaco as oficinas ministradas pelo professor Michel Téer: Marketing Digital e Inteligência On-Line e Marketing Estratégico em Redes Sociais.

A UnG tem campus nas cidade de Guarulhos, Itaquaquecetuba e na capital, no Shopping Light, em frente ao Teatro Municipal.

Para inscrições e mais informações, acesse o site e navegue por todas as opções.

A polêmica das armas impressas em 3D

4 jun

Recentemente meu amigo e colaborador aqui do blog Gabriel Duque escreveu sobre a “onda das impressoras 3D”. Na mesma época começou a borbulhar na internet matérias sobre um grupo norte-americano que havia usado o equipamento para ‘imprimir’ armas de fogo.

Estava aberta a polêmica.

Esta semana recebi um artigo de Sergio Oberlander, sócio-fundador da Robtec, líder na introdução de prototipagem rápida e na venda de impressoras 3D na América Latina.

No artigo, Sergio defende a ideia de que todas as tecnologias surgem com o intuito ajudar na evolução da sociedade e que o seu uso – tanto para o bem ou para o mal – dependeria unicamente da ação humana.

Concordo plenamente com o ponto apresentado pelo especialista. O uso das impressoras 3D pode ser de suma importância para a indústria em vários setores e não pode impactar em todo um negócio devido a uma ação isolada.

Veja abaixo matéria do Jornal Nacional sobre a impressora 3D:

https://www.youtube.com/watch?v=kHGxSciiV7M

A onda da impressora 3D

28 mar

Por Gabriel Duque

Quem imaginou que um dia seria possível imprimir objetos de verdade. Tempos atrás, esta ideia era coisa de filme de ficção. No entanto, o avanço da tecnologia já nos permite tal façanha. A surpreendente impressora 3D executa este trabalho e torna a ficção realidade. Mas o preço do aparelho ainda é alto.

Nos Estados Unidos, cada equipamento é vendido a R$ 4,4 mil, com a perspectiva de um barateamento no decorrer do tempo. Apesar do valor elevado, são vendidas de 15 a 20 unidades por dia em Nova York. Além do custo da impressora, os componentes dela também são caros, já que uma bobina é comprada por R$ 95.

Para quem se pergunta sobre o que pode ser imprimido pelo aparelho, na internet já há aplicativos que auxiliam a impressão de mais de 4 mil objetos. Inclusive é possível fazer retratos em 3D. Resta saber quando esta novidade vai começar a bombar aqui no Brasil.

TV preditiva: o futuro da tecnologia

26 fev

Por Gabriel Duque

Enquanto ainda caminhamos para a convergência de mídias e para a interatividade com o leitor, telespectador e consumidor, o mundo da tecnologia já se prepara para uma nova evolução.

As televisões, que hoje tentam popularizar o modelo smart com conexão à internet e a outros aparelhos e com maior interação com o dono do controle, continuam se aperfeiçoando.

Em sua conferência na CES 2013, em Las Vegas, a Samsung apresentou seu novo modelo de TV. Além do blábláblá básico de maior resolução e tela mais fina, o aparelho agora é capaz de dar sugestões de programas ao espectador.

É o que chama de TV preditiva, já que o equipamento, inteligente como é, armazena as atrações assistidas pelo senhor da poltrona, cria um perfil de comportamento e prevê quais outros programas a pessoa teria interesse em acompanhar.

Então, se você gosta de ver séries em casa, a televisão vai sugerir automaticamente programação ligada aos seriados. Provavelmente, esta novidade deve se tornar tendência e as demais fabricantes vão trabalhar para que suas TVs aprendam o comportamento do consumidor.

Para mim, duas questões ficam em aberto. Como será que a TV conseguirá traçar um perfil e sugerir programas para um aparelho usado por uma família, em que vários usuários assistem atrações distintas? A outra é se vamos nos satisfazer com as sugestões. Será que a inteligência da televisão acertará?

tv smart