Por Gabriel Duque
Após o Santos conquistar o título da Taça Libertadores da América deste ano, só se fala deste jogo: a decisão do Mundial de Clubes contra o Barcelona, que faturou a Liga dos Campeões da Europa da temporada 2010/11. O duelo entre as equipes de futebol mais bonito e vistoso e com craques dos dois lados, reservando o confronto particular do melhor do mundo Lionel Messi contra o jovem destaque brasileiro Neymar.
A partida deste domingo, provável de acontecer, se confirmou depois de os times passarem pelas semifinais. O Peixe derrotou o Kashiwa Reysol, do Japão, por 3 a 1, com golaços de Neymar, Borges e Danilo, enquanto a equipe catalã passeou em campo contra o Al Sadd, do Qatar, por 4 a 0.
Agora, os torcedores santistas quebram a cabeça para saber como conseguir parar o toque de bola envolvente do Barça, com o meio-campo comandado por Xavi, Iniesta e Fàbregas.
O clube paulista não vem tão embalado quanto o rival, mas se apoia na qualidade dos seus homens de frente, torcendo por um dia inspirado de Ganso e pelo poder decisivo de Neymar. O Santos também conta com o vitorioso técnico Muricy Ramalho que já conquistou quase tudo na carreira.
Além disso, o retrospecto dos catalães contra times brasileiros não é nada positivo. Campeão mundial apenas uma vez, em 2009, superando o Estudiantes, da Argentina, na final, o Barça se deu mal nas outras duas decisões que disputou. Em 1992, a equipe espanhola, com Stoichkov e Guardiola, perdeu para o São Paulo e, em 2006, o time de Ronaldinho Gaúcho caiu para o Internacional.
Desta vez como treinador, Guardiola tem o favoritismo ao seu favor e a chance de, enfim, ganhar de um adversário brasileiro na decisão. E, se confirmar a vantagem do papel, o Barcelona a se tornará bicampeão, igualando o próprio Santos, que levantou o troféu em 1962 e 1963, com Pelé e companhia.
A esperança santitsa: Neymar
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