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Messi e Alexandra – os melhores do mundo

10 jan

Dois fatos no mundo dos esportes esta semana merecem o registro aqui no nosso blog. Primeiro foi a conquista do argentino Lionel Messi que pela quarta vez consecutiva levou a Bola de Ouro concedida ao melhor jogador do mundo.

messi bola de ouroVestido com um smoking de bolinhas que chamou mais a atenção do que a própria premiação, Messi mostrou que segue sendo o melhor entre quatro linhas por mais uma temporada.

Alexandra Nascimento Handebol

Ainda na lista de melhores do mundo, a escolha da brasileira Alexandra Nascimento como destaque no handebol feminino prova a evolução da modalidade no país e reconhecimento mundial.

A escolha de Alexandra e a consequente divulgação nos principais portais de comunicação, fizeram o signatário deste blog relembrar o post sobre a importância de sempre situar o Brasil e os brasileiros nas pautas internacionais.

2012 – o ano sem dono e dos recordistas – PARTE 2

30 dez

Por Gabriel Duque

Figurinha carimbada em eleição de melhores do ano, Lionel Messi foi o terceiro grande nome de 2012. O craque argentino não levantou títulos com o Barcelona nesta temporada, mas superou a marca do alemão Gerd Muller e se tornou o maior goleador em um único ano, com 91 tentos. Só para efeito de comparação, Neymar acabou o ano com 42 gols.

O craque Lionel Messi

O craque Lionel Messi

Outro que se manteve em alta e repetiu um grande desempenho do ano anterior foi o alemão Sebastian Vettel. Em um campeonato equilibrado e emocionante, o piloto da Red Bull se sagrou tricampeão mundial de Fórmula 1, o mais jovem da história a conquistar três títulos.

Ainda na F-1, Schumacher se aposentou de vez e Alonso mostrou todo o seu talento, brigando com o carro irregular da Ferrari e ficando com o vice-campeonato. De saída da categoria, Rubens Barrichello disputou a temporada da Fórmula Indy em 2012 e fechou o ano correndo três etapas na Stock Car.

Tênis – Destaque absoluto em 2011, Djokovic teve concorrência forte neste ano. O sérvio faturou o Aberto da Austrália, o ATP Finals e terminou a temporada na liderança do ranking. No entanto, ele viu seus rivais o desbancarem em muitos momentos.

Vettel tricampeaoNadal virou recordista de títulos em Roland Garros e Federer se mostrou supervivo ao ser campeão de Wimbledon. Já Murray ganhou seu primeiro Slam no Aberto dos Estados Unidos, quebrando um jejum de 76 anos sem conquistas britânicas nos principais torneios, e levou o ouro nos Jogos de Londres.

Para fechar o ano com chave de ouro, Federer e Djokovic vieram ao Brasil e fizeram um lindo espetáculo, com ginásios cheios, belos jogos exibição e muito carisma.

Decepção – Apesar dos grandes momentos do ano, o esporte também viu um ídolo ruir. Sua imagem foi jogada à lama e todo o prestígio antes conseguido acabou. O ciclista supercampeão Lance Armstrong foi flagrado em exames antidoping, perdeu seus títulos e teve sua carreira manchada.

Federer em sao paulo

Domínio Real – Barça na Espanha

5 maio

Por Gabriel Duque

Por antecipação, o Real Madrid já sacramentou o título da temporada 2011/12 da Liga Espanhola, o 32° de sua história, voltando a vencer o campeonato nacional após três anos de conquistas do Barcelona. No papel, os dois possuem os melhores times e elencos do mundo apesar de não terem chegado à decisão da Liga dos Campeões.

Cristiano Ronaldo, o craque merengue

O domínio que ambos exercem na Espanha é avassalador. O clube da capital chegou a 94 pontos faltando duas rodadas para o fim, seguido pelo rival catalão com 87. O Valencia, até o momento terceiro colocado, aparece praticamente 30 pontos atrás do Barça.

Os merengues, liderados por Cristiano Ronaldo, e os catalães, capitaneados por Messi, ganharam as últimas oito edições da Liga Espanhola. Desde a temporada 2003/04 quando o Valencia desbancou ambos, os times medianos do país ibérico não conseguem superar a dupla Real-Barça. Para efeito de comparação, o Brasil já teve seis campeões diferentes nos nove anos desde que o sistema de pontos corridos começou a ser utilizado.

Djalminha no alto à esq., Riquelme no alto à dir., Luis Fabiano embaixo à dir. e Villa embaixo à esq.

A disparidade econômica entre os times espanhóis em relação aos grandiosos Real e Barcelona inibe a manutenção do fortalecimento das outras equipes do país. O Valencia ainda tenta se segurar como uma terceira força, mesmo após perder o trio David Villa, David Silva e Juan Mata. Já o Atlético de Madrid, hoje com o argentino Diego Simeone como técnico, busca resgatar seu prestígio histórico. Por outro lado, em diversas ocasiões, alguns clubes evoluem e passam a mostrar a bons resultados, mas logo perdem peças importantes para os gigantes do futebol e voltam a cair pelas tabelas.

Nos últimos anos, já sentiram este efeito o Villarreal, de Riquelme, o Sevilla, de Luis Fabiano, o La Coruña, campeão em 1999/00, com Djalminha e Mauro Silva, o Real Sociedad, vice-campeão em 2002/03, entre outros. E, assim, com equipes surpreendentes, mas efêmeras, o futebol espanhol tenta sobreviver ao domínio de Barcelona e Real Madrid.

Shrek está de volta!

30 mar

Por Gabriel Duque

Com todos os holofotes voltados para Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, Rooney ficou um pouco esquecido nesta temporada. Mas, apesar disso, o atacante do Manchester United continuou sendo fundamental para sua equipe e um dos entre os melhores do mundo. Ao levar em conta o nível de competitividade do futebol inglês e a força das defesas no campeonato da Rainha, o desempenho do camisa 10 dos Diabos Vermelhos se torna ainda mais impressionante.

Enquanto o craque do Barcelona e o português do Real Madrid marcaram 35 gols cada na Liga Espanhola, o Shrek como é conhecido Rooney, anotou 21 tentos em 26 jogos na competição nacional, com média de 0,81 gol por partida. Em um torneio mais disputado e aguerrido como é a Premier League, o atacante é vice-artilheiro, atrás apenas de Van Persie, do Arsenal, que balançou as redes 26 vezes em 30 duelos (média de 0,86).

Além de estar abaixo do holandês e dos astros da Espanha, Rooney é ofuscado por outros artilheiros de campeonatos europeus. Na Itália, o sueco Ibrahimovic, do Milan, é o maior goleador, com 22 tentos em 23 jogos e média de 0,95. Já, na Alemanha, Mario Gómez lidera a lista de matadores, com 23 gols em 26 partidas e média de 0,88.

Mas vale insistir que, em uma equipe linear e sem craques como é o United hoje, o Shrek consegue com toda sua garra e capacidade técnica ser peça-chave na busca pelo título inglês contra o milionário elenco do Manchester City. Nas competições europeias, o atacante caiu junto com o time, mas também deixou sua marca, com três gols na Liga dos Campeões e outros três na Liga Europa.

Tecnicamente, Rooney está abaixo de Cristiano Ronaldo e Messi. No entanto, com certeza, disputa a posição de terceiro melhor atacante do mundo com o espetacular e midiático Ibrahimovic, que segue deixando dúvidas quando chega aos jogos decisivos, e com o eficiente Van Persie, que parece ter superado as lesões de outrora.

Goleadores mundiais: Messi, Fabuloso e C. Ronaldo

17 mar

Por Gabriel Duque

Três jogadores, hoje, podem ser vistos como possíveis maiores artilheiros das histórias de seus respectivos clubes. No entanto, entre eles, um tem o feito praticamente sacramentado, faltando apenas escolher a data para a quebra do recorde. O outro vê a meta como possível, mas difícil ainda mais lembrando suas constantes lesões. Para o terceiro, o número é improvável pela necessidade de um maior tempo de permanência no time, mas sua ambição pode fazê-lo chegar lá.

Messi

Estou falando de Messi, Luis Fabiano e Cristiano Ronaldo. Os artilheiros já são ídolos em suas equipes e tentam colocar seu nome de vez na história. Para o argentino, faltam somente cinco gols para igualar os 235 de César Rodríguez, o maior goleador do clube catalão. Com constantes exibições de gala e após marcar cinco tentos em um único jogo contra o Bayer Leverkusen, o recorde é questão de tempo.

Já o Fabuloso trouxe este objetivo de volta à tona por balançar as redes cinco vezes nesta semana (contra Portuguesa e Independente do Pará). O camisa 9 já soma 131 gols e é o nono maior artilheiro do São Paulo. O líder é Serginho Chulapa, com 242. São 111 gols pelo caminho e os maiores adversários do atacante são manter o bom nível técnico e reduzir o número de lesões. Em curto prazo, é fácil enxergá-lo ultrapassando mitos como Leônidas (141), Müller (161), França (182) e alcançando Teixeirinha (187) no terceiro lugar da lista.

Já o português tem um desafio mais complicado. Apesar de continuar incansável em marcar gols, principalmente, na Liga Espanhola, Cristiano Ronaldo tem 129 tentos desde que chegou ao time no meio de 2009 e é o décimo maior artilheiro dos merengues. Sua busca é por Raúl, que anotou 323 vezes. Entre eles, há gênios do passado como Puskas, Di Stéfano, Hugo Sánchez e Butragueño. A favor do jogador mais caro da história está sua alta média de gols. Como exemplo disso está o recorde quebrado por Ronaldo na temporada 2010/2011: o maior artilheiro em uma temporada pelo Real com 53 gols, superando a marca anterior de Puskas (49).

Resta para nós ver a história ser reescrita por estes jogadores.

E segue a disputa

19 fev

A história não é nova, mas começa a ganhar outros contornos. Desde o ano passado, a hipótese vem sendo levantada, mas parece que agora o assunto está em andamento adiantado.

É fato notório a batalha pela audiência entre as duas maiores emissoras de TV do país, Globo e Record, conforme retratado em vários posts aqui anteriormente.

Também é de conhecimento de todos que a compra dos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres exclusivamente para TV aberta pela emissora paulista foi um duro golpe na líder de audiência.

Pois bem, a Rede Globo parece não estar disposta a ver seu público se esvair para a concorrente durante a disputa olímpica. Notícia veiculada ontem no UOL afirma que a emissora do Jardim Botânico fez um convite para o Barcelona – atual campeão mundial – jogar um torneio amistoso no Brasil.

A ideia é unir o time de Messi & Cia. em um campeonato contra os dois clubes de maior torcida no país – Flamengo e Corinthians. A disputa seria justamente na época da Olimpíada, entre 27 de julho e 12 de agosto.

Agora resta saber se o time espanhol aceitará o convite, como será a disputa dentro de campo e principalmente como reagirá a audiência brasileira com o esporte preferido da nação e grandes nomes do cenário internacional disputando espaço com as categorias olímpicas.

 

Santos X Barça : o duelo mais esperado do ano

17 dez

Por Gabriel Duque

Após o Santos conquistar o título da Taça Libertadores da América deste ano, só se fala deste jogo: a decisão do Mundial de Clubes contra o Barcelona, que faturou a Liga dos Campeões da Europa da temporada 2010/11. O duelo entre as equipes de futebol mais bonito e vistoso e com craques dos dois lados, reservando o confronto particular do melhor do mundo Lionel Messi contra o jovem destaque brasileiro Neymar.

A partida deste domingo, provável de acontecer, se confirmou depois de os times passarem pelas semifinais. O Peixe derrotou o Kashiwa Reysol, do Japão, por 3 a 1, com golaços de Neymar, Borges e Danilo, enquanto a equipe catalã passeou em campo contra o Al Sadd, do Qatar, por 4 a 0.

Agora, os torcedores santistas quebram a cabeça para saber como conseguir parar o toque de bola envolvente do Barça, com o meio-campo comandado por Xavi, Iniesta e Fàbregas.

O clube paulista não vem tão embalado quanto o rival, mas se apoia na qualidade dos seus homens de frente, torcendo por um dia inspirado de Ganso e pelo poder decisivo de Neymar. O Santos também conta com o vitorioso técnico Muricy Ramalho que já conquistou quase tudo na carreira.

Além disso, o retrospecto dos catalães contra times brasileiros não é nada positivo. Campeão mundial apenas uma vez, em 2009, superando o Estudiantes, da Argentina, na final, o Barça se deu mal nas outras duas decisões que disputou. Em 1992, a equipe espanhola, com Stoichkov e Guardiola, perdeu para o São Paulo e, em 2006, o time de Ronaldinho Gaúcho caiu para o Internacional.

Desta vez como treinador, Guardiola tem o favoritismo ao seu favor e a chance de, enfim, ganhar de um adversário brasileiro na decisão. E, se confirmar a vantagem do papel, o Barcelona a se tornará bicampeão, igualando o próprio Santos, que levantou o troféu em 1962 e 1963, com Pelé e companhia.

A esperança santitsa: Neymar